Tesouro Direto ou CDB: Qual a Melhor Opção em 2025?

Descubra qual investimento se adapta melhor ao seu perfil financeiro neste ano.

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2/21/20252 min read

Em um cenário econômico em constante mudança, escolher o investimento certo pode fazer toda a diferença no crescimento do seu patrimônio. Entre as opções mais populares no Brasil estão o Tesouro Direto e o CDB (Certificado de Depósito Bancário). Ambos oferecem segurança e previsibilidade, mas apresentam características distintas que podem impactar diretamente sua rentabilidade e liquidez.

Neste artigo, vamos comparar o Tesouro Direto e o CDB em 2025, analisando vantagens, desvantagens e o cenário econômico atual, para te ajudar a tomar a melhor decisão.

📌 O Que É Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal que permite a investidores pessoas físicas comprarem títulos públicos pela internet. Esses títulos financiam a dívida pública e, em troca, o investidor recebe uma rentabilidade previamente acordada.

Principais tipos de títulos:

  • Tesouro Selic (LFT): Atrelado à taxa Selic, é ideal para reservas de emergência devido à alta liquidez.

  • Tesouro IPCA+: Oferece proteção contra a inflação, garantindo uma rentabilidade real (acima do IPCA).

  • Tesouro Prefixado: Define uma taxa fixa no momento da aplicação, vantajoso em cenários de queda de juros.

Vantagens do Tesouro Direto:

  • Segurança: Garantido pelo Tesouro Nacional.

  • Liquidez diária: É possível resgatar o investimento antes do vencimento.

  • Acessível: Aplicações a partir de valores baixos (cerca de R$ 30).

Desvantagens:

  • Taxa de custódia: Cobrada pela B3 (0,2% ao ano).

  • Oscilação no curto prazo: Em caso de venda antecipada, o preço do título pode variar devido à marcação a mercado.

📌 O Que É CDB?

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título emitido por bancos para captar recursos. Em troca, o banco oferece uma remuneração ao investidor. O rendimento pode ser prefixado, pós-fixado (atrelado ao CDI) ou híbrido (prefixado + IPCA).

Tipos de CDB:

  • CDB Prefixado: Define a rentabilidade no momento da aplicação.

  • CDB Pós-fixado: Atrelado ao CDI, acompanha a taxa básica de juros do mercado.

  • CDB IPCA+: Oferece uma rentabilidade fixa somada à variação da inflação.

Vantagens do CDB:

  • Rentabilidade atrativa: Em alguns casos, supera o Tesouro Direto.

  • Isenção de taxas: Não há cobrança de taxa de custódia.

  • Cobertura do FGC: Proteção de até R$ 250 mil por CPF e instituição.

Desvantagens:

  • Liquidez limitada: Alguns CDBs exigem o resgate apenas no vencimento.

  • Risco de crédito: Apesar do FGC, há o risco do banco emissor quebrar.

📌 Cenário Econômico em 2025

A decisão entre Tesouro Direto e CDB em 2025 deve considerar fatores como a taxa Selic, inflação e a saúde dos bancos emissores.

  • Selic estável ou em queda: Favorece títulos prefixados.

  • Inflação alta: Tesouro IPCA+ ou CDB IPCA+ garantem proteção.

  • CDI elevado: CDBs pós-fixados podem superar o Tesouro Selic.

Com a expectativa de uma Selic moderada em 2025 e uma inflação controlada, investidores devem avaliar o prazo e a liquidez desejada antes de escolher.

📌 Qual Escolher em 2025?

  • Para reserva de emergência: Tesouro Selic devido à liquidez e segurança.

  • Para objetivos de médio prazo (2 a 5 anos): CDB pós-fixado ou Tesouro IPCA+.

  • Para buscar maior rentabilidade: CDBs de bancos médios podem oferecer taxas mais altas, mas avalie o risco.

  • Se busca proteção contra inflação: Tesouro IPCA+ ou CDB IPCA+ são ideais.